Instituto CEU Estrela Guia

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Com o objetivo de garantir maior segurança alimentar durante a pandemia, a Prefeitura lançou a plataforma Sampa+Solidária, um site criado para mostrar os pontos de fornecimento e de distribuição de refeições oferecidas por seus equipamentos e de outras 65 instituições da sociedade civil. Nesta terça-feira (30) o prefeito Bruno Covas anunciou a implantação do Rede Cozinha Cidadã Comunidade, ação que irá servir marmitas para moradores de áreas de grande vulnerabilidade social.

Covas explicou que a ferramenta é importante para que não haja uma comunidade duplamente beneficiada, enquanto uma outra seja esquecida. “Ela foi pensada para organizar a distribuição de alimentação em todos os pontos da cidade de São Paulo, de forma a não ter trabalho sobreposto entre as ações feitas por estas ONGs e o trabalho feito pela Prefeitura”, afirmou.

As ações anunciadas neste período de aumento das restrições da fase emergencial do Plano São Paulo se unem a um robusto pacote de medidas para o combate à fome e para a redução dos reflexos da pandemia no município.

Rede Cozinha Cidadã
Desde o início do período pandêmico, em abril de 2020, uma das principais preocupações era a garantia de segurança alimentar para as populações vulneráveis da cidade, parcela mais carente da população. Na linha de frente das ações adotadas em 2020, o Rede Cozinha Cidadã conjugou a necessidade de oferecer refeições prontas à população em situação de rua, com a ajuda à restaurantes que perderam faturamento pela queda do movimento.

A Prefeitura então cadastrou os estabelecimentos e passou a pagar dez reais por refeição fornecida, gerando o capital de giro suficiente para manter suas atividades durante as restrições da quarentena. A tecnologia social empregada no programa serviu quase 2,4 milhões de refeições, além de ajudar mais de 100 estabelecimentos credenciados a manter seus empregados. Desde março de 2020 também foram distribuídos 222 mil litros de água, 1 milhão e 167 mil kits de higiene e limpeza.

Com o sucesso da ação a Prefeitura ampliou o programa de 7,5 para 10 mil refeições por dia, chegando a 20 postos de distribuição pela cidade e agora dá mais um passo, desta vez para oferecer as refeições prontas para moradores de comunidades.

“O Cozinha Cidadã é uma inovação social, porque estabelece uma relação de ganhos para a população e estabelecimentos que tiveram queda no movimento”, diz a secretária Claudia Carletto. Uma pesquisa sobre o impacto da medida entre os restaurantes cadastrados apontou que 70% destes estabelecimentos só conseguiram manter o negócio graças aos recursos do programa cozinha cidadã.

Cidade Solidária
Outro pilar das ações de segurança alimentar na capital paulista é o programa Cidade Solidária, que tem o foco na distribuição de cestas básicas para quem tem condições de preparar os alimentos em casa. De maio de 2020 até o momento, foram distribuídas 2,4 milhões de cestas básicas e mais de 1 milhão de kits de higiene aos paulistanos.

Além das cestas adquiridas diretamente pelo município, a cidade reforça a campanha de doações para o programa, que conta com a participação da sociedade civil. “Precisamos mobilizar novamente a sociedade para retomar o nível de doações neste momento mais grave da pandemia”, disse a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto.

As doações podem ser realizadas com a entrega de alimentos não perecíveis nos pontos de coleta montados na rede de equipamentos de Direitos Humanos que permanecem abertos, mesmo neste período de feriados. Acesse a lista em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/noticias/index.php?p=310111

Sampa+Solidária
A rede de segurança alimentar formada pela distribuição de marmitas em núcleos de convivência da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, ações filantrópicas da sociedade civil e o Rede Cozinha Cidadã se tornou tão forte que a Prefeitura viu a necessidade de criar um banco de dados que integrasse estas informações, gerando um mapa para ajudar na coordenação das ações do poder público.

Assim surgiu a plataforma Sampa+Solidária, construída a partir do georreferenciamento das ações por meio de um formulário desenvolvido pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, que mapeou os locais em que a sociedade civil realiza a distribuição de alimentos na cidade.

Foram incluídas no mapeamento ações já realizadas pelo poder público, por meio de programas como Rede Cozinha Cidadã, Banco de Alimentos, Bom Prato e os Núcleos de Convivência da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.

A ferramenta permite a melhor gestão dos pontos ativos de distribuição de comida na cidade e será ponto focal para o cadastramento de pessoas físicas, grupos e membros de entidades organizadas que estejam distribuindo ou queiram distribuir refeições, evitando assim, o desperdício de alimentos e distribuições duplicadas.

A plataforma está disponível no link: http://sampamaissolidaria.prefeitura.sp.gov.br

Instituições já cadastradas no Sampa+Solidária
Atualmente, 65 entidades estão cadastradas na plataforma virtual, entre elas organizações como o Movimento Água no Feijão, Instituto Ebenézer de São Paulo, Instituto Céu Estrela Guia, ONG Mãos na Massa e Pastoral de Rua Irmãos em Cristo, entre outras.

As entidades se unem pela causa do combate à fome, e colaboram para a transparência e agilidade no acesso às informações de interesse público.

Rede Cozinha Cidadã Comunidade
Outra medida que visa o combate à fome das populações vulneráveis da cidade é a distribuição de marmitas nas regiões periféricas, que recebeu o nome de Rede Cozinha Cidadã Comunidades.

A iniciativa foi criada tendo como base a inovação social e os resultados positivos alcançados pelo programa da Prefeitura implantado no final de março do ano passado, período restritivo da pandemia, para levar refeição pronta para a população em situação de rua, ainda mais expostos à vulnerabilidade naquele período.

A Prefeitura vai cadastrar preferencialmente os restaurantes das próprias regiões atendidas, como forma de apoiar o comércio local com o pagamento de 10 reais por refeição entregue, ajudando a manter os empregos de funcionários enquanto garante o almoço diário para essa parcela da população.

Para isso, os restaurantes que perderam movimento com as restrições mais rígidas do Plano São Paulo, e que atendam os padrões de qualidade das refeições que devem ter sempre um conjunto balanceado de nutrientes e as exigências sanitárias definidas em portaria estão sendo cadastrados.

Fonte: Cidade de São Paulo

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